O governador Rui Costa já definiu, a comissão que vai analisar a situação econômico-financeira da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), proprietária da rede de lojas da Cesta do Povo. A comissão também vai indicar o futuro da rede, que, deficitária, deve ser privatizada.
No decreto, Costa fala em estudos de operações
societárias, “como cisão, incorporação, fusão, transformação, criação de
subsidiárias, desativação parcial de seus empreendimentos, redução ou
ampliação de capital social, alienação onerosa, integral ou parcial, da
participação do Estado da Bahia no capital societário”.
Mas o secretário de Desenvolvimento Econômico, James
Correia, é mais explícito sobre o destino mais provável da rede de
supermercados estatal. “Em 180 dias, nós estaremos com a avaliação da
empresa pronta e a partir daí vamos discutir a venda”, falou em
entrevista ao CORREIO. Segundo ele, o principal pedido do governador
para a comissão foi o de buscar uma operação que preserve o máximo de
empregos possível.
Correia disse ainda que o grande desafio para a
operação está no cenário econômico conturbado, mas que pode melhorar em
alguns meses. Com base em um estudo encomendado à PriceWaterhouse
Coopers (PWC), o secretário diz que a expectativa do governo com uma
nova modelagem de negócios é a de até triplicar o faturamento da rede de
lojas. “O que a Cesta do Povo fatura hoje é apenas com a venda de
comida. Hoje os supermercados não se sustentam apenas com comida, vendem
eletrodomésticos e móveis também”, argumentou.
Ainda segundo ele, existem empresas interessadas em
assumir a rede e manter os empregos. Conforme publicado no blog Farol
Econômico, do site do CORREIO, em 9 de dezembro, modernizar a Cesta do
Povo custaria pelo menos R$ 200 milhões. A rede de lojas consome do
cofre estadual R$ 60 milhões por ano, como revelou o governador Rui
Costa ainda no fim de 2014, com o fato de que 90% das lojas são
deficitárias.
Fonte: Correio
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